Empresas de Presidente Prudente que aderiram à lei de cotas estão satisfeitas com as contratações de portadores de algum tipo de deficiência. O Supermercado Pastorinho, por exemplo, tem 103 funcionários em seu quadro, sendo 05 deles portadores.
O Gerente, Ângelo Tadeu Bellini, conta que no início a empresa começou a contratar por causa da lei de cotas que obrigava ter um determinado numero de cargos destinado a deficientes, no entanto verificaram que esses funcionários são pessoas muito dedicadas, e competentes.
”Eles aprendem tudo, tem restrições, mas o que não impede de exercerem suas funções”, conta o gerente.
Segundo Bellini, o funcionário se sente valorizado, o que meche com a auto-estima e faz com que trabalhem muito mais empenhados. O Supermercado trabalha a mais de seis anos com deficientes em seu quadro de funcionários. De acordo com Bellini, os colaboradores com restrições trabalham nas mais variadas funções como, por exemplo, na balança, na limpeza e empacotamento.
Já David de Tarso, assessor de imprensa do Laboratório Arenales, contou que a empresa já contratou funcionários com deficiência. Disse que foi uma boa experiência. “Fomos uma das primeiras a contratar funcionários com deficiência, contratávamos mesmo antes da criação desses programas de incentivo de abatimento fiscal”, afirmou Tarso.
Segundo a assessoria existe uma grande dificuldade em encontrar funcionários aptos para exercerem determinadas funções. De acordo com ele, a empresa possui apenas 30 funcionários e não é obrigada por lei a manter cotas destinadas a deficientes, mas acredita que a inclusão de portadores no mercado de trabalho seja de extrema importância.
