Fábio da Motta Wey é proprietário do Avestruz de Prata e começou a criar avestruzes em 2001,”no regime de hospedagem e com resultados não satisfatórios.
Em 2002 transferimos a criação para o Avestruz de Prata, numa primeira fase em que não havia incubação própria. Em janeiro de 2003, iniciamos uma nova etapa, com o controle do processo de incubação dentro da propriedade. Também neste ano, iniciamos o tratamento dos animais com produtos homeopáticos”.
Quanto aos resultados, Fabio Wey declara que “eles apareceram de cara. Em dois meses; o primeiro sinal foi a mudança na plumagem dos animais. Eles pararam de arrancar as próprias plumas. Antes do tratamento com o Fator (r) Estresse, do Laboratório Veterinário Homeopático Arenales, o comportamento dos bichos era paranóico”.
Outro resultado foi a “diminuição dos custos com medicamentos, com um impacto negativo de 70%. Mantemos o uso de remédios alopatas para emergências e acidentes, sendo que essas emergências e acidentes também diminuíram”, declara.”Com o uso do Fator (r) Pró-Digestão, também diminuíram os casos de impactação estomacal, já que os animais estão se alimentando melhor”.
Fabio Wey utiliza a homeopatia para si mesmo e sua experiência de vida mostrou os resultados desse tipo de tratamento. Essa opinião é partilhada por Renato Padula Carile, zootecnista do Avestruzes de Prata e que estuda o assunto através de reportagens publicadas com criação de outros animais, como ovinos, caprinos e galinhas caipira. Para ele, “80% das doenças diminuem, com ganhos expressivos na produtividade. Melhoraram as cascas dos ovos, a fertilidade e a eclodibilidade, com diminuição do índice de morte embrionária. Utilizamos os produtos Fator Pró-Digestão, para melhorar a absorção dos nutrientes, Fator (r) Postura, Fator (r) Vermes & Moscas & Piolhos além do Fator (r) Estresse”.
Produção de carne orgânica
Com um mercado de cerca de 20 bilhões de dólares, os produtos orgânicos devem avançar entre 10 e 30% em sua produção nos próximos 5 a 10 anos, segundo a Unctad (Conferência das Nações Unidas para o Comércio e o Desenvolvimento). No Brasil, embora os números não sejam precisos, o faturamento dos produtos orgânicos está entre R$300 e R$400 milhões, com os principais hipermercados e supermercados abrindo setores específicos para esta comercialização.
A realidade da produção dos orgânicos mostra que a carne de avestruz pode obter uma fatia desse mercado, aproveitando a mesma lógica do marketing de venda dessa carne, que é a da carne saudável, com menos gordura e colesterol, com uma quantidade de proteínas e, principalmente de ferro, além da carnitina, esses últimos responsáveis diretos pelo controle do colesterol. Enfim, uma carne para uma dieta saudável que não permite o uso indiscriminado de antibióticos e de uma série de remédios que coloquem em cheque seu status de fazer bem à saúde. Esta lógica está aliada ao fato de que os mercados de exportação da carne de avestruz se encontram no Continente Europeu, onde os consumidores estão acostumados a encontrar a rastreabilidade da carne que consomem até nos cardápios dos restaurantes, onde o controle tende a ser mais eficaz e completo sobre os produtos que os consumidores estão adquirindo.
Para a produção da carne orgânica, além do controle de medicamentos que não são proibidos de forma geral, mas que devem ser controlados e fazer parte das informações constantes na rastreabilidade, deve ser controlada a água da propriedade com análises periódicas, além de toda a alimentação animal. O bem estar não está apenas no controle da doença, mas na qualidade da saúde animal, seu ambiente e condição de vida até o controle do seu sacrifício para a alimentação humana.
Avestruz de Prata
Para a Dra. Maria do Carmo Arenales, “no Avestruz de Prata estamos caminhando para a produção do avestruz orgânico, o avestruz verde, que atenda à tendências de mercado hoje importantes no Brasil e no Mundo. É um ingrediente a mais, aliado aos bloqueios sanitários, às cercas vivas, aos piquetes isolados para os animais mais novos”.
As vantagens para a estrutiocultura estão também na “fácil adminis