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Com crise hídrica em diversas cidades do país Arenales reduz consumo de água.

22-04-2015 |

A falta do principal recurso natural aos seres vivos, tem gerado transtornos em diversas regiões do Brasil. Em São Paulo e ABC paulista, apesar dos níveis dos reservatórios terem subido um pouco no último mês, a água ainda tem sido racionada.

Onde fica a sede matriz da Arenales Homeopatianimal, em Presidente Prudente-SP, desde o início do ano não foi feito racionamento por parte dos órgãos competentes, mas o nível do reservatório do rio Santo Anastácio [um dos principais da cidade] diminuiu consideravelmente, e tiveram que ser usados sistemas de bombeamento, para que alguns córregos não secassem. Analisando toda essa situação, a Arenales, mesmo desenvolvendo ações de preservação e reuso de água desde quando foi criada, conseguiu diminuir ainda mais o consumo hídrico.

De acordo com a diretora geral da empresa, Maria do Carmo Arenales, sempre existem formas de conseguirmos reduzir o consumo, e foi exatamente isso, que a instituição buscou fazer. “Nos preocupamos com a situação, e implantamos medidas que visaram ainda mais economia”, afirmou ela.

A diretora explica que foram otimizados os programas de reuso e conservação já existentes. Em janeiro deste ano, começou uma batalha para que a água fosse poupada. “A primeira medida foi fazer um trabalho de orientação aos colaboradores sobre a necessidade de economizar, pois eles foram fundamentais para que o consumo fosse reduzido”.

As lavagens de materiais foram melhor pensadas, e o uso da água para regar jardim e lavar a parte externa e interna do prédio foi mais moderada. Com essas medidas, a Arenales Homeopatianimal reduziu o consumo em 40% no mês janeiro de 2015 comparado ao mesmo período do ano passado. Em Fevereiro também houve queda de 3,4%, e em março como houve aumento da demanda pelos Fatores Homeopáticos, o consumo se manteve igual ao ano passado, não havendo aumento.

Gráfico de Consumo Hídrico Arenales Homeopatianimal.

Gráfico de Consumo Hídrico Arenales Homeopatianimal.

“Sempre pensamos à frente em tudo o que vamos desenvolver. E notava o desperdício de água, e que o consumo era maior daquilo que era preservado, por isso, nos antecipamos para que não existisse crise, mas infelizmente nem todos pensaram desta forma, porém fizemos e vamos continuar fazendo nossa parte”, pontuou a diretora.

E as medidas adotadas pela Arenales Homeopatianimal, serão usadas como exemplo, numa audiência pública que será realizada nesta sexta-feira (24), em Presidente Prudente-SP.

Arenales participará de audiência pública sobre reuso e conservação da água.

A Arenales Homeopatianimal vai apresentar as propostas de minimização do uso de água e também reuso adotadas na empresa. A audiência pública debaterá a sustentabilidade hídrica da região, e será na Câmara Municipal de Presidente Prudente, a partir das 19h30. O encontro ocorre após aprovação do requerimento de autoria dos vereadores José Geraldo de Souza e José Carlos Roberto “Café”.

De acordo com o requerimento, a ideia é obter respostas sobre a possibilidade de escassez de água no Oeste Paulista e quais são os estudos existentes das condições de abastecimento hídrico em Presidente Prudente-SP e na região e suas implicações.

“São várias justificativas para a falta de água iminente, dentre elas a ausência de chuva para justificar a escassez em todo o Estado de São Paulo. Contudo, a estiagem deste ano se torna evidente do quanto o sistema é frágil e quão escassa é a água. É sabido que existe, de tempos em tempos, a revisão dos estudos hidrológicos, a criação de um plano de contingência para condições emergenciais e a necessidade do pleno funcionamento dos comitês de bacias, além das demais ações que são desenvolvidas pelos veículos de abastecimento de água em todo o Estado. Entendemos que os investimentos e as parcerias não podem parar e são imprescindíveis, mas as considerações climáticas devem ser reconhecidas”, citaram os vereadores.

Eles ainda ressaltaram que, entre os anos de 2013 e 2014, “a mestre e doutora em Ecologia Aplicada Micheli Kowalczuk Machado, pela Universidade de São Paulo (ESALQ/USP), conduziu estudos que mostram que atualmente não existe nenhum tipo de mecanismo de interação entre as ações das Unidades de Conservação e dos Comitês de Bacias Hidrográficas”.

“Ela afirma em sua pesquisa que fatores como a vontade política; a demanda crescente pelo uso da água; e a degradação ambiental dos mananciais; além da expansão urbana desordenada e o desperdício no próprio Sistema além da falta de um real envolvimento e conhecimento da população acerca da realidade existente, demonstra que não se trata somente de um problema de falta de chuvas. De acordo com a pesquisadora, se não forem realizadas mudanças na forma como os recursos hídricos são geridos, teremos apenas medidas paliativas que terão resultados por um curto período de tempo, além de novos episódios de escassez, talvez ainda piores e que afetarão a economia, a qualidade de vida e o meio ambiente”, reforçaram os petistas.

Para a realização da audiência pública, o requerimento pede que sejam convidados representantes da Sabesp, da Cetesb, do Ministério Público Estadual e Federal, da Promotoria do Meio Ambiente, do sistema Ciesp/Fiesp, da Unesp e de demais universidades, secretários municipais, coordenadores das Vigilâncias Sanitária e Epidemiológica, presidentes de Associações de Moradores, líderes e membros de igrejas, entidades assistenciais, agentes epidemiológicos, presidentes dos clubes de serviço (Lions Club, Rotary), Comitê de Bacia Regional, Câmaras Municipais da região, prefeitos das cidades da área hidrográfica, Comitê Intermunicipal do Oeste Paulista, Uvesp, Unipontal, sindicatos, sociedade civil em geral, imprensa, além de representantes da Arenales Homeopatianimal.

(Texto com colaboração da Assessoria da Câmara)

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