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Execução da NORMATIVA 51 deve selecionar produtores

24-06-2011 |

A lei “Normativa 51” do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) foi editada em 2002 e de lá pra cá precisou prorrogar prazos para sua execução, para que os bovinocultores de leite conseguissem se adequar às exigências. Agora, o Mapa garante que não há mais o que adiar e em 1º de julho entra em vigor a norma, que promete mudar, para melhor, a qualidade na produção do leite e dar garantia de segurança sanitária e microbiológica para o consumidor. Com isso, também se pretende melhorar a renda do produtor e estabelecer aqueles que atuam com profissionalização da atividade. São exigências bastante rigorosas e estão movimentando o campo. Só vai conseguir quem realmente tem a bovinocultura como fonte de renda e leva a atividade a sério”, avalia o presidente da Cooperativa Agroindustrial Leite Oeste (Coopermilch), Ademir André Adamezuk, de Toledo (PR).

Restando menos de dois meses para que a Normativa 51 passe a vigorar, Adamezuk destaca que ainda há produtores que não se adaptaram totalmente aos padrões estabelecidos na Instrução. Ele cita que em alguns aspectos há dificuldades para os produtores. Os maiores gargalos estariam na adequação da exigência para redução da contagem de céculas somáticas e de controle bacteriano. “Não que eles não queiram. Já tem algum tempo que todos estão em busca de treinamento e adaptação tanto de instalações quanto de modo de trabalho”, garante, citando que no que tange a instalações adequadas, equipamentos, especialmente de ordenha, as propriedades já estão bastante adiantadas.

EXIGÊNCIAS

A partir de julho de 2011 o leite não será mais aceito se não passar por todos os processos exigidos pela lei, o que interfere também na produção de queijo e outros produtos lácteos. A instrução, explica o presidente, regulamenta a produção, identidade e qualidade dos leites tipo A, B, C (pasteurizado) e do leite cru refrigerado. Também regulamenta as técnicas de coleta de leite cru refrigerado e seu transporte a granel.

Conforme o dirigente paranaense, “teoricamente” a N51 exige que o leite das propriedades seja examinado ao menos uma vez ao mês por laboratórios credenciados, para verificar percentuais de gordura e proteína, número de células somáticas e contagem bacteriana. “Neste aspecto há dois problemas na minha avaliação; primeiro é se haverá fiscais a contento para garantir essas avaliações; segundo que ainda é um desafio ao produtor baixar o número de células somáticas, bem como a contagem bacteriana”, cita Adamezuk como grande preocupação dos bovinocultores.

Com os exames mensais, será calculada a média trimestral. O produtor deverá sempre manter a média dentro dos limites, mesmo que em um mês extrapole. A IN 51 também estabelece uma série de regras a serem aplicadas na produção, como estrutura física do curral até a saída do leite da propriedade, inclusive nos hábitos de higiene das pessoas que trabalham no manejo dos animais e na ordenha. Na opinião do presidente da Coopermilch, um dos benefícios diretos ao produtor a partir da entrada em vigor da normativa é que as exigências acabarão fazendo uma seleção natural dos produtores mais competitivos e em condições legais de atuarem no mercado. “O produtor de leite faz um alto investimento atualmente em genética, nutrição, instalações, manejo, mas tem aqueles que não investem e estragam o mercado, e isso não vai mais
existir”, comemora.
Fonte: Jornal O Presente Rural

FATORES HOMEOPÁTICOS

Os medicamentos homeopáticos do Laboratório Arenales ajudam a aumentar a produção de leite e consequetemente estimular a aplicação da Normativa 51, de modo que o Fator M&P® pode ser usado de forma terapêutica e preventiva contra a mastite, agindo na redução da CCS sem deixar resíduos químicos no leite.

Produtores rurais que usam Fatores Arenales sentem as diferenças no tratamento dos bovinos em relação aos medicamentos alopáticos. Outro exemplo que pode ser citado, é o FATOR C&MC®, medicamento homeopático complementar no controle de endo e ecto parasitas, que melhora o bem estar animal e faz com que ele produza mais. Os Fatores Homeopáticos também agem na redução do estresse.

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