Ao pensar em controle de patologias sem resíduos no animal e ambiente, produção orgânica e desenvolvimento sustentável, os medicamentos homeopáticos é a opção para os piscicultores que tem uma perspectiva de tratamento diferenciado no controle de patologias como infecções, carrapatos, piolhos, estresse e digestibilidade. Através de um processo de trituração e dinamização dos princípios naturais extraídos da Fauna ou da Flora, o procedimento de fabricação sofre um processo de potencialização onde são transformados em micro-partículas que aumenta a aptidão imunológica do animal.
Com uma demanda cada vez mais crescente, a aquicultura orgânica tem ganhado força no país e hoje ocupa o sexto lugar no ranking mundial de criação de peixes ecologicamente corretos. Além de gerar lucros, a piscicultura é uma atividade frequente na região Oeste do estado de São Paulo, onde há um grande número de piscicultores e pesqueiros [pesque-pague] que o produto é ofertado.
Para o médico veterinário homeopata, Fernando Vinicius Pires de Moraes, com a chegada da homeopatia à aquicultura, as patologias que antes não possuíam remédios específicos agora poderão ser tratados com a naturalidade e tecnologia dos medicamentos homeopáticos.
Segundo ele, além de respeitar os princípios orgânicos, a homeopatia não apresenta efeitos colaterais, desta forma o organismo do animal tratado não se acostuma com medicamento, podendo, por tanto, ser feito um trabalho continuo de tratamento.
A diretora e responsável técnica da empresa, que desenvolveu o remédio, Maria do Carmo Arenales, diz que através da criação os piscicultores darão um grande passo na produção de peixes para consumo. “Desenvolvemos os Fatores homeopáticos pensando no bem estar animal e também humano, que poderá consumir um produto com qualidade e sem resíduos químicos”.
Arenales destaca que os produtos serão voltados ao tratamento de patologias, agindo no controle de endo e ectoparasitos, estresse, infecções e também no incremento da fertilidade e digestibilidade. Com o uso contínuo, a imunidade do animal é estabelecida evitando a infestação de doenças oportunistas.
Os remédios devem ser viabilizados na ração ou alimentação do animal antes que eles sejam colocados na água. “Durante os testes, não foram constatadas alterações do pH (Potencial Hidrogeniônico) da água, ou seja, acidez ou alcalinidade do ambiente”, ressalta Arenales.
De acordo com Moraes, um grande diferencial da homeopatia é que ela pode ser oferecida junto com a alimentação do animal, sendo medicamentos completamente palatáveis, pois não altera o sabor do alimento. “Desta forma, facilita até mesmo o manejo, pois a administração do medicamento tem uma praticidade diferenciada dos medicamentos alopáticos”, completa.
“Novamente realizamos um grande avanço no mercado, pois nossa empresa será a primeira das Américas a oferecer esse tipo de tratamento, confirmando a nossa credibilidade no setor animal”, finaliza Arenales.