Estudos atuais demonstram que o peso ao nascer é um fator determinante tanto para a obesidade infantil, como para se perpetuar a obesidade na idade adulta.
Sabe-se que o peso materno e as características alimentares da mãe durante a gestação podem influenciar diretamente no crescimento e no peso do feto. Mulheres obesas com histórico de diabetes na família, normalmente desenvolvem o diabetes gestacional oferecendo ao feto, pela via placentária, uma alta carga glicêmica (altas taxas de açúcar), especialmente nos últimos meses de gestação. Esta oferta excessiva de nutrientes causa um exagero no crescimento e determina um alto peso ao nascer (peso maior ou igual a 4kg). Esses recém-nascidos considerados grandes para a idade gestacional apresentam um maior risco para obesidade, diabetes do tipo 2, e doenças cardiovasculares no transcorrer da vida.
Por outro lado, para fetos sofridos com a desnutrição intra-uterina, e que nascem pequenos demais, as pesquisas também apontam para um futuro de obesidade, a se iniciar até os cinco anos de idade. Estas crianças também são propensas a apresentar pêlos pubianos (nos genitais), precocemente, assim como uma antecipação da puberdade, Síndrome dos Ovários Policísticos e obesidade abdominal até o final da adolescência. Esses casos também podem resultar em diabetes do tipo 2.
Essas “marcas nutricionais” extremas desde o intra-útero são capazes de convergir então, para um mesmo caminho metabólico: o da obesidade abdominal, a pior de todas elas! Este conhecimento vem alertar e prevenir sobre a necessidade de um equilíbrio alimentar desde a mãe, à criança até a adolescência, pois só assim parece reduzir-se o risco de se ficar obeso na idade adulta.
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Dr. José O. Cervantes-Loli
Endocrinologista & Metabologista
Fone: (43) 3424-2344