Cultivados sem agrotóxicos ou adubo químico os alimentos orgânicos conquistam cada vez mais espaço entre os consumidores. Nos últimos anos a produção e a venda praticamente duplicaram em todo o mundo. Em 2003, segundo o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) o mercado desses produtos movimentou R$ 24 bilhões. Só no Brasil foram US$ 200 milhões que ficaram nas mãos de 50 mil agricultores. Com números tão expressivos o governo federal passou a dedicar uma semana à divulgação e reflexão sobre a importância da agroecologia.
Desde a última segunda-feira estão sendo desenvolvidas atividades para propagar a cultura orgânica e estimular mais famílias a se alimentarem dessa maneira. No Vale do Rio Pardo a programação é desenvolvida em Santa Cruz do Sul onde está localizada uma unidade do Centro de Apoio ao Pequeno Agricultor (Capa) e a Cooperativa Regional de Agricultores Familiares Ecologistas (Ecovale). O trabalho acontece em parceria com alunos e professores da Universidade Estadual do Rio Grande do Sul (Uergs). Até amanhã serão apresentadas algumas das vantagens em torno dos orgânicos e divulgadas informações sobre os benefícios que eles trazem, tanto para a saúde quanto para quem os consome.
Parte desse desempenho foi mostrada em uma reunião na qual se discutiu o papel e também o impacto social que esses alimentos causam. Para comprovar os resultados práticos foi organizado um café da manhã com sucos, bolos, doces e até erva-mate produzida sem qualquer tipo de componente químico artificial.