Pois é, este é um termo que assusta. Mórbida vem de morbidez, de tornar-se moribundo, doente, ou seja, “encher-se de alguns sintomas” que ninguém está afim, pelo menos conscientemente…
Quando digo, conscientemente, quero dizer que, ninguém em condições positivas de vida gostaria de estar adoecendo, porém durante alguns percalços, por exemplo, problemas na família ou no trabalho, esses nos levariam a regredir e pedir apoio de alguma forma, de repente, naquelas doenças a que temos “as tais tendências genéticas”. Mas esse é um assunto para um outro momento. Voltemos à morbidez!
Aprendi sobre o termo supressão mórbida quando cursei homeopatia. Ele se refere ao caminho que o corpo ou a psique encontra de estar adoecendo, de uma outra forma que não aquela de uma doença inicial, após ter se conseguido curar a primeira por completo. Por exemplo, se éramos asmáticos e tínhamos crises constantes de alergia e curamos esta doença através da alopatia (“remédios químicos de farmácia” – uso crônico de corticóides), ou então mesmo com o auxílio de uma medicação homeopática, voltamos a adoecer com uma outra, nova e inusitada doença, uma artrite. Suprime-se uma via de adoecimento, no caso a pulmonar, e surge uma outra via, agora a das articulações.
Vocês devem estar se perguntando: Mas então nunca teremos cura plenamente…? Sempre esperamos que sim, mas se o nosso organismo ainda não estiver equilibrado, ele voltará sim a adoecer, com uma nova síndrome, ou de pânico, depressiva, ou então com diabetes, hipertensão, obesidade, entre outras.
Para estarmos equilibrados, ou pelo menos próximo disto, temos que rever nossa forma de viver para um jeito mais adequado. Muitas vezes eles são frutos de algo aprendido durante a vida que repetimos sem pensar, baseados em experiências traumáticas do passado. É possível vivermos melhor e aprendermos a ficar menos doentes! Este é um grande desafio a desbravarmos! Que possamos pedir ajuda quando preciso.
<b>Fonte:</b> Dr. José O. Cervantes Loli. Endocrinologista & Metabologista. Medicina Psicossomática.
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